Leishmaniose
ou Calazar: a culpa não é dos cães
O texto a seguir foi copiado do site Nossos
Cães e Gatos
Saiba mais sobre a doença e tratamentos
Todos devem ter acompanhado através dos jornais a
disseminação da Leishmaniose em algumas partes
do País, bem como a polêmica causada pelo extermínio
de cães positivos e o fato de que, devido a uma erro
do laboratório, mais de 400 cães que não
eram positivos foram sacrificados, na cidade de Araçatuba
- SP.
A verdade é que a Leishmania é a doença
que causa mais polêmica e controvérsia principalmente
entre os veterinários. Ainda mais quando o assunto
é o tratamento ou não de cães positivos.
Existem aqueles veterinários cuja conduta é
exterminar sumariamente todo e qualquer cão cujo exame
dê positivo, alguns são favoráveis ao
tratamento daqueles positivos que não apresentam sinais
da doença e alguns são favoráveis ao
tratamento de cães que apresentem alguns sinais sem
comprometimento ainda da função dos rins.
Aqui na Bahia, há anos essa doença tem chamado
atenção principalmente nas áreas do litoral
Norte. Mas já tive conhecimento de alguns resultados
positivos em bairros da capital.
A leishmaniose é transmitida através da picada
de um mosquito. Geralmente a doença acomete cães
sadios, enquanto que nos humanos tem predileção
por pessoas com imunidade diminuída (crianças,
idosos, doentes).
O tratamento canino não obtém, em geral, a
cura, mas pode oferecer uma boa qualidade de vida e maior
longevidade aos animais afetados. Esse procedimento exige
dos proprietários dos cães um compromisso de
cuidados especiais com os animais infectados e também
com o ambiente onde vivem.
O cão, após ser contaminado por um mosquito
infectado, apresenta um período de incubação
que varia de 2 meses a 6 anos. Já li em alguns livros,
7 anos. Os sinais mais comuns da doença são
problemas de pele e pelo (dermatite seborréica, falta
de pelo ao redor dos olhos, feridas na ponta das orelhas e
na ponta do focinho), crescimento exagerado das unhas, emagrecimento,
apatia, febre, sangramento nasal ou oral, problemas nos olhos,
pode haver aumento do abdômen por causa do aumento de
órgãos (baço e fígado), problemas
renais. No entanto mais da metade dos cães portadores
não apresentam sinais.
Pouco está sendo feito para a prevenção
da doença, já que ela é transmitida por
um mosquito. No entanto, gostaria de divulgar que recentemente
os fabricantes de um produto anti-pulgas e carrapatos chamado
Pulvex Pour-On enviaram a alguns veterinários um trabalho
onde se sugere a ação repelente contra o mosquito.
Ele deve ser usado exclusivamente em cães, é
venenoso para gatos. É uma ampola que após ser
agitada deve ser aplicada no dorso do cão uma vez por
mês, tomando-se o cuidado de afastar o pelo. \
Se o cão tiver mais de 15 Kg devem ser usadas duas
ampolas: uma no dorso e uma na base da cauda. Cães
de raças gigantes, acima de 50Kg, podem receber três
ampolas: no dorso, no meio das costas e na base da cauda.
Da mesma forma que cães de raças muito pequenas,
abaixo dos 3 Kg, podem ser tratados apenas com meia ampola.
Outro produto que acredito deve chegar em breve ao mercado
é uma coleira lançada pela Hoescht chamada Scalibor.
Entrei em contato com o laboratório mas ainda não
recebi maiores informações. Mas ela garante
Ter ação anti-pulgas e carrapatos e ação
repelente a mosquitos.
É política do site Caes & Gatos nunca divulgar
nomes de medicamentos muito menos dose e modos de utilizar,
pois somos contra a medicação de animais sem
acompanhamento do médico veterinário. No entanto,
a situação chegou a um ponto tal que decidi
que esta seria uma exceção. Volto a salientar
que não tenho dados de pesquisas que confirmem a eficácia
do Pulvex nem da Scalibor sobre o mosquito. Há apenas
um artigo lançado pelo próprio laboratório.
Mas até hoje são os dois métodos que
tenho conhecimento.
Além disso, há alguns cuidados a serem tomados.
Se você mora numa área endêmica, você
pode procurar um médico veterinário em sua cidade
e saber se há áreas de perigo. Aqui (Bahia)
notoriamente estão na área de risco animais
daquela parte de Monte Gordo, Jauá, Guarajuba etc.
Você deve fazer uso de repelentes nos cães (a
exemplo do Pulvex, da Scalibor ou outro repelente que seja
indicado por um profissional médico veterinário),
telar o canil e manter os cães no canil protegido de
mosquitos no período entre uma hora antes do sol se
por até o nascer do sol no dia seguinte, que é
quando o mosquito está mais ativo e a colocação
mensal de um inseticida no ambiente (esta deve ser feita sob
rigorosa orientação de um profissional para
evitar riscos de envenenamento). Se você não
mora numa área perigosa o melhor mesmo é não
levar seu cão para áreas assim. Caso não
tenha alternativa, utilize os meios citados anteriormente.

Bem, agora vem a parte mais polêmica que é o
tratamento ou extermínio de animais positivos. Antes
de mais nada, é recomendação dos órgãos
da saúde p ública que se extermine os positivos.
No entanto, pesquisas têm sido feitas e protocolos de
tratamento têm sido utilizados com bons resultados.
E apesar de procurar ser mais imparcial possível, acredito
que além de um profissional de saúde pública
o veterinário deve ser um profissional que ame, respeite
e queira preservar a vida de seus pacientes. O sacrifício
sumário de um animal de estimação traz
grande dor.
Muitos veterinários resistem inclusive a esclarecer
ao proprietário a possibilidade de tratamento. Não
acredito que essa seja uma decisão só do veterinário.
Se ele não se propõe a tratar a Leishmania seja
por inexperiência, por causa da recomendação
dos órgãos de saúde ou por crença
própria, podia passar o caso para um colega que tenha
experiência no tratamento. No entanto, é necessário
saber e ter claro em mente que o tratamento não cura
o cão, mas aumenta o tempo de vida do animal assim
como ameniza os sinais da doença fazendo com que ele
tenha uma qualidade de vida melhor. Mesmo aliando o tratamento
aos cuidados para repelir mosquitos, há a possibilidade
de transmissão.
O tratamento elimina os sintomas mas o animal continua portador.
Além disso, é um tratamento caro e prolongado
e exige do responsável pelo animal um compromisso muito
grande.
Existem uma série de protocolos que podem ser seguidos
mas como regra geral, além das drogas utilizadas no
tratamento propriamente dito, que são de alto custo,
o animal deve ser clinicamente avaliado a cada dois meses,
ou seja 6 consultas por ano e controle através de exames
laboratoriais de três em três meses, o que significa
4 baterias de exame por ano.
O tratamento por si só já representa um risco
para o animal pois as drogas utilizadas são fortes
e podem até ser tóxicas para alguns órgãos.
Por todos estes fatos e pela polêmica causada entre
a própria classe veterinária, poucos são
os cães elegíveis para tratamento. Primeiro
deve-se avaliar o estado geral do animal para ver se ele tem
condições de suportar o tratamento; depois o
perfil do responsável que deve se mostrar colaborador
e atender a todos os passos do tratamento, inclusive assinando
um termo de responsabilidade; por último, geralmente
só são tratados animais mais jovens com menos
de 10 anos. Tudo isso, impõe uma barreira tão
grande que pelo menos aqui em Salvador e nas áreas
vizinhas só conheço 3 profissionais que trabalham
com o tratamento até o momento.
Tenho visto que o extermínio de cães positivos
tem sido mostrado como única forma de combate. Acredito
que mesmo que se exterminasse todos os cães do País
o problema não acabaria. Já vi referências
que roedores podem, assim como o cão, servirem de hospedeiros.
Porque não é o cão que transmite a doença
para outros cães e o homem É O MOSQUITO! Sem
o mosquito não haveria o ciclo. Funciona assim: O mosquito
pica um cão sadio que se contamina. No organismo do
cão a Leishmania se desenvolve. Então um mosquito
pica este cão e se picar outro cão ou uma pessoa,
pode contaminá-la. No entanto, o contato cão-cão
ou cão-homem não dissemina a doença.
Funciona assim: mosquito-cão-mosquito-cão ou
mosquito-cão-mosquito-homem.
Dessa forma me parece bastante lógico que o combate
ao mosquito é, ou poderia ser, muito mais eficaz. No
entanto, a questão do combate ao mosquito é
muito mais complexa que simplesmente extermínio de
cães. Além disso, falta informação
consistente à população. Após
as primeiras reportagens serem veiculadas o que vi foi o inicio
de um histeria coletiva comparável a histeria causada
pelo assunto Pit Bull. Pessoas chegavam perguntando sobre
"a doença de cães que mata gente",
pessoas levavam seus cães para sacrifício porque
os animais apresentavam comportamento estranho e elas achavam
que era a doença que matava que eles viram na TV.
Em tempo, li recentemente que há um risco de transmissão
da Leishmania em campanhas de vacinação se a
agulha não for trocada a cada aplicação.
Por isso recomendo àqueles que levam seus cães
para tomar a anti-rábica em vacinação
promovida pelo município, que comecem a levar suas
seringas ou prestem atenção se a agulha foi
trocada. E lembre-se de que além da vacina anti-rábica
existe uma outra chamada óctupla que só é
dada em clínicas. Veja mais informações
no calendário de vacinas.
clique
aqui para fazer o download, em formato word, dos critérios
de tratamento para a Leishmaniose Canina, escrito pelo Médico
Veterinário Dr.Vitor Márcio Ribeiro.
O texto a seguir foi copiado do site da Secretaria
de Estado da Saúde Superintendência de Controle
de Endemias
Leishmaniose
Definições
Este protozoário é um parasita intracelular
de macrófagos, uma célula do sistema imunológico
do organismo, que atinge homens, cães e muitos animais
silvestres.Ocorrem 2 tipos de Leishmaniose: cutânea
e visceral.Os vetores são flebotomíneos (insetos)
hematófagos, mosquito palha e birigui.
Ciclo
De uma forma bastante simplificada, o inseto pica o hospedeiro
e ingere uma forma de protozoário. No interior do inseto,
esta forma se desenvolve, migrando para a proboscida (boca)
do inseto que inocula em um novo hospedeiro, havendo um desenvolvimento
de outro tipo de forma no interior dos macrófagos.
Patogenia
Os macrófagos encontram-se em vários tecidos
do organismo.O sistema imunológico do animal, através
das células (linfócitos) vai tentar isolar e
destruir as células infectadas, ocorrendo a recuperação
e imunidade do animal. No entanto, ocorrem muitos casos em
que o organismo não consegue debelar o microorganismo,
ocorrendo infecção crônica.O animal passa
a apresentar uma dilatação crônica em
baço, fígado e linfonodos com lesões
cutâneas permanentes.O grande problema é que
os sintomas nos cães podem levar muitos meses para
aparecerem.
Na forma cutânea apresentam-se úlceras superficiais
nos lábios e pálpebras, cuja remissão
costuma ser espontânea.
Na forma visceral, os animais apresentam alopecia (falta
de pelo) ao redor dos olhos, com perda de pelo generalizada
e eczema, além de febre intermitente, anemia, caquexia
e aumento dos linfonodos.
Epidemiologia
A maioria das espécies de Leishmania infecta animais
silvestres. O cão é um hospedeiro natural reservatório
de algumas linhagens deste protozoário.
Diagnóstico
É realizado através de exame de sangue do cão
e também através de esfregaços ou raspado
de pele e biopsia de linfonodos ou de medula.
Tratamento
Os tratamentos realizados no homem não são
efetivos em cães.Do ponto de vista de saúde
pública, os cães infectados devem ser sacrificados,
principalmente aqueles que possuem visceral, além de
haver um controle dos insetos específicos.No entanto,
há quem esteja procurando alternativas.
O texto e as fotos abaixo foram copiados do site Vet
News seção Pequenos Animais
"O cão não é o vilão
da históriae sim , o mosquito"
(Manfredo Werkhauser,Presidente da Anclivepa-MG)
Alternativas Contra o Sacrifício
Os clínicos veterinários de Belo Horizonte
decidiram lutar contra o sacrifício de animais com
leishmaniose, doença que afeta a população
canina da capital mineira. Em vez da eutanásia, propõem
tratamento capaz de prolongar a vida. A campanha foi deflagrada
pela Anclivepa-MG, cujo presidente, Manfredo Werkhauser, se
mostra preocupado com o avanço da doença na
região Sudeste.
- Nas regiões Norte e Nordeste, principalmente Belém,
São Luís, Teresina, Fortaleza, Recife e cidades
do interior, a doença já se estabeleceu há
algum tempo. O que se observa é a propagação
para o Sudeste, pois o mosquito Lutzomia longipalpis existe
em todas as regiões. Tendo um reservatório [animal]
silvestre ou doméstico que migra, o ciclo se fecha.
Em Belo Horizonte, não há mais bairros sem casos
de calazar, e em alguns municípios de Minas Gerais,
como Montes Claros, 30% da população canina
estão acometidos. Colegas do Rio de Janeiro informam
que já foram detectados vários casos em Itaguaí,
Santa Cruz, Pedra de Guaratiba e Mangaratiba. Em São
Paulo, o ambulatório da USP registrou dois casos autóctones
na capital.
O sinal de alerta para Belo Horizonte veio em 96, quando
aproximadamente cem mil amostras de sangue colhidas em cães
da cidade revelaram 4,5 mil resultados positivos para calazar.
De acordo com Manfredo Wekhauser, a taxa de 4,5% não
significa necessariamente que todo animal parasitado deva
ser eutanasiado. Ele defende uma política de tratamento,
e argumenta que este é o caminho adotado em países
com taxas semelhantes, como Espanha (5 a 10%), Itália
(14 a 23%), França (3 a 17%) e Portugal (8 a 11%).
ÒO cão não é o vilão da
história, e sim o mosquito, define.
O presidente da Anclivepa-MG lembra que a partir de 92 a
entidade tomou conhecimento da propagação da
doença através do inquérito epidemiológico
feito pela prefeitura de BH. Desde então, vem sendo
realizada a eutanásia dos cães positivos, o
que gerou a reação dos clínicos veterinários,
como explica Werkhauser:
Na ocasião, mostramos ao então secretário
de Saúde que não adiantava sacrificar o reservatório
sem fazer o controle do mosquito. Em resposta à alegada
falta de verbas e de homens treinados para aplicação
de inseticida, a Anclivepa começou a orientar os proprietários
de cães acometidos, ensinando a borrifar com piretróides
a área em torno dos domicílios. Depois, analisando
relatórios da Secretaria de Saúde desde 1993,
pudemos comprovar nas estatísticas relativas à
incidência de leishmaniose em Belo Horizonte que os
casos só aumentavam, mesmo com o sacrifício
dos cães positivos. E agora, recentemente, a partir
de agosto de 97, os clínicos, impotentes e desgastados
de tanto sacrificar cães sob orientação
do Serviço Municipal de Controle de Zoonoses, resolveram
adotar os mesmos procedimentos e protocolos de tratamento
realizados na costa do Mediterrâneo. A saída
era priorizar um trabalho de atualização em
relação ao calazar. Conhecer a experiência
do exterior foi uma das iniciativas adotadas pela Anclivepa-MG
a fim de encontrar uma alternativa à eutanásia
dos cães. Para isso, a entidade convidou a professora
e pesquisadora Guadalupe Miró, da Faculdade de Madri,
que trouxe novos conceitos nesta área.
- Com o protocolo utilizado em países como Espanha,
Portugal, Itália e França, os médicos
veterinários daqui têm conseguido bons resultados
com a melhora clínica do cão e a satisfação
dos proprietários dos animais. É um controle
que permite iniciar o tratamento, evitando o sacrifício
e prolongando a sobrevida do animal afetado em até
seis anos. É claro que isso só será possível
se o resultado dos exames mostrar que a lesão hepática
ou renal não compromete o tratamento.
-Os exames são, segundo Werkhauser, fundamentais para
o tratamento. O presidente da Anclivepa-MG lembra: a literatura
cita que 50 a 60% dos cães positivos são assintomáticos.
Ò Este é um dos pontos de estrangulamento do
controleÓ, acrescenta.Os exames sorológicos
são prioritários, e entre eles destacam-se a
imunofluorescência, fixação de complemento
e elisa. Somente os exames sorológicos nos permitem
diagnosticar se o cão está parasitado. Há
ainda os exames parasitológicos, punção
de medula para histologia e biópsia de pele. Também
estamos realizando prova de função hepática
e renal, além do hemograma e proteinograma finaliza.

Cão no início dos sintomas, com queda de pelo
na região do focinho, ao redor dos olhos e orelha com
descamação Queda de pelo generalizada, com feridas,
na fase mais adiantada do Calazar.
Crescimento das unhas devido à letargia. Macrófago
estremamente parasitado
Medidas de Prevenção para o Homem
(Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Superintendência
de Controle de Endemias)
Pelo fato de serem zoonoses primitivas das florestas, há
dificuldades em aplicar contra as leishmanioses medidas preventivas
utilizáveis em relação a outras doenças
transmitidas por vetores. Na maior parte das áreas
endêmicas, onde se observa o padrão clássico
de transmissão, pouco pode ser feito no momento em
relação à profilaxia da doença,
dada a impossibilidade de se atuar sobre as fontes silvestres
de infeção. No entanto,algumas medidas devem
ser adotadas, tais como:
- medidas clínicas, diagnóstico precoce e tratamento.
A partir dos sintomas, o homem deve ser submetido a exames
e tratamento adequado.
- medidas de proteção individual. São
meios mecânicos como uso de mosquiteiros simples, telas
finas em portas e janelas, evitar a frequência na mata,
principalmente no horário noturno, a partir do anoitecer
(crepúsculo) sem o uso de roupas adequadas, boné,
camisas de manga comprida, calças compridas e botas,
além do uso de repelentes.
- medidas educativas. As atividades de educação
em saúde devem estar inseridas em todos os serviços
que desenvolvem ações de controle, requerendo
o envolvimento efetivo das equipes multiprofissionais e multiinstitucionais
com vistas ao trabalho articulado nas diferentes unidades
de prestação de serviço.
Medidas de Controle
Uma vez efetuada a delimitação da área
de foco, definido como espaço de transmissão
que poderá ser o local de residência, local de
trabalho ou área para onde o paciente tenha se deslocado
e em que existam fatores condicionantes de transmissão,
isto é, o relacionamento da população
humana local com flebotomíneos transmissores em áreas
onde houve modificação do ambiente natural e
onde haja sido detectado um ou mais casos autóctones,
pode-se realizar o Controle Químico.
Para tanto, no Estado de São Paulo observa-se a ocorrência
das seguintes condições:
*transmissão domiciliar - ocorrência de 2 ou
mais casos na área de foco no período de 6 meses.
*Utilizam-se então inseticidas de ação
residual: piretróides Deltametrina SC ou CE 2,5%
(200 ml produto para 8 litros de solvente) ou Deltametrina
SC 5,0% (100 ml produto para 8 litros de solvente).1 ciclo
de borrifação, em todas as unidades domiciliares
da área delimitada, teto ao chão e beirais.repetição
de novo ciclo a cada 6 meses (até completar 6 meses),
na condição de ocorrência de novos casos.
****************************************************************
O que você pode fazer?
A Leishmaniose no ser humano tem tratamento, apesar de ser
diferente daquele que é aplicado aos cães. Assim
que algum cão for constatado ser portador da doença
temos que informar o Centro de Controle de Zoonose .No entanto,
ninguém nos tira o direito de ter um parecer de nosso
veterinário de confiança. Se a eutanásia
for inevitável, que seja feita de maneira humanitária,
por injeçao intra-venosa, pelo Veterinário que
nós escolhermos.
NAO ENTREGUE SEU CÃO PARA O CENTRO DE ZOONOSES!
LEVE-O AO VETERINÁRIO PARA QUE ELE DÊ O DIAGNÓSTICO
FINAL!!
TEMOS QUE EXIGIR MEDIDAS PROFILÁTICAS!! QUE
COMBATAM O MOSQUITO!! É UM ABSURDO O QUE VEM ACONTECENDO!
SE A DOENÇA SE ALASTRAR O PRÓXIMO CÃO
PODE SER O SEU!
OS ANIMAIS AGRADECEM
Colaboraram também para a elaboração
desta página:
Agnes Buchwald
Presidente
Kennel Clube Paulista
http://www.kcp.org.br
Dra. Silvia Parisi - veterinária
crmv - sp 5532
http://www.vidadecao.com.br
Ana Yates
USPA - Ilha do Governador
União Societária de Proteção aos
Animais
Rio de janeiro
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